segunda-feira, 3 de novembro de 2025

"DEPENDÊNCIA AFETIVA NÃO É AMOR"

 DEPENDÊNCIA EMOCIONAL: O QUE É, COMO IDENTIFICAR E COMO SUPERAR

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A dependência emocional é um fenômeno que afeta milhares de pessoas em todo o mundo e pode ter um impacto profundo na forma como nos relacionamos. É uma situação em que a pessoa sente uma necessidade extrema de validação e apoio emocional do parceiro, chegando a sacrificar sua individualidade e bem-estar para manter o relacionamento. Compreender a dependência emocional e identificar se você ou alguém que conhece passa por isso é um passo importante para o desenvolvimento de relacionamentos mais saudáveis e equilibrados. Neste artigo, vamos explorar o que é dependência emocional, os fatores que a influenciam e como o teste de dependência emocional pode ajudar na autoavaliação.

O Que é Dependência Emocional?

A dependência emocional é caracterizada pela necessidade excessiva de aprovação e atenção de outra pessoa para sentir-se bem. Essa dinâmica ocorre frequentemente em relacionamentos românticos, mas também pode se manifestar em amizades e até em relações familiares. Em situações de dependência emocional, a pessoa sente que sua felicidade, autoestima e segurança emocional estão diretamente ligadas à presença e ao apoio do parceiro.

A psicologia sugere que a dependência emocional pode ser uma resposta aprendida ou desenvolvida com base em experiências de vida, especialmente durante a infância. Relações familiares instáveis, falta de validação emocional dos pais ou experiências de rejeição podem predispor alguém a desenvolver padrões de apego dependente em relacionamentos futuros. Esse comportamento também pode estar associado a questões de autoestima e insegurança, onde a pessoa acredita que não é capaz de enfrentar a vida sem o suporte emocional constante do outro.

A Base Científica da Dependência Emocional

Vários estudos científicos destacam a relação entre dependência emocional e padrões de apego. A teoria do apego, desenvolvida pelo psicólogo John Bowlby, propõe que o vínculo formado com os cuidadores durante a infância influencia a maneira como os adultos se relacionam. Pessoas que cresceram em um ambiente onde receberam carinho e segurança tendem a desenvolver um apego seguro, enquanto aquelas que passaram por rejeição, abandono ou inconstância podem desenvolver um apego ansioso ou evitativo, predispondo-as à dependência emocional.

Pesquisas mais recentes também sugerem que a dependência emocional pode estar relacionada a fatores neurobiológicos, como a liberação de oxitocina e dopamina – hormônios associados ao prazer e ao apego. Esses neurotransmissores são liberados em momentos de conexão e intimidade, o que reforça o desejo de proximidade. Em pessoas com tendência à dependência emocional, o cérebro busca repetidamente esses estímulos, criando um ciclo onde a pessoa sente que precisa do parceiro para se sentir bem.

Além disso, estudos na área de psicologia social indicam que o medo da rejeição e da solidão pode exacerbar comportamentos de dependência emocional. Em muitas culturas, existe uma pressão social para manter relacionamentos, o que pode fazer com que algumas pessoas permaneçam em situações insatisfatórias ou até abusivas, temendo o estigma da solidão.

Como Saber se Você Tem Dependência Emocional?

A dependência emocional pode se manifestar de várias maneiras, como ansiedade excessiva em relação ao parceiro, medo constante de abandono, ciúme excessivo e dificuldade em tomar decisões sem a aprovação do outro. Pessoas emocionalmente dependentes costumam se sacrificar em excesso para agradar o parceiro, evitando conflitos a qualquer custo e negligenciando suas próprias necessidades.

Reconhecer esses sinais é essencial para evitar que o relacionamento se torne uma fonte de sofrimento. Um método eficaz de avaliação é o teste de dependência emocional, que ajuda a identificar comportamentos específicos e avaliar o grau de dependência emocional em um relacionamento. Esse teste baseia-se em padrões observados em estudos sobre apego, autoestima e validação emocional.

Como Lidar com a Dependência Emocional?

Lidar com a dependência emocional requer um compromisso com o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

Reconheça a Dependência – O primeiro passo para superar a dependência emocional é reconhecê-la. Ao tomar consciência de que você depende emocionalmente do outro, torna-se mais fácil observar comportamentos que podem ser ajustados.

Construa sua Autoestima – A autoestima é um componente essencial para reduzir a dependência emocional. Trabalhar na própria autoestima ajuda a pessoa a se sentir segura e confiante, diminuindo a necessidade de validação constante do parceiro.

Estabeleça Limites – Estabelecer limites saudáveis permite que você mantenha a sua individualidade e respeite o espaço do parceiro. Isso ajuda a evitar que o relacionamento se torne sufocante e desequilibrado.

Procure Apoio Profissional – Em alguns casos, a dependência emocional pode estar enraizada em experiências de infância ou traumas que precisam ser trabalhados com um profissional. Terapias como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são eficazes em ajudar as pessoas a desenvolverem habilidades de autoconfiança e independência emocional.

Conclusão:

A dependência emocional é um desafio comum em muitos relacionamentos, mas também é algo que pode ser superado. Ao reconhecer os sinais e buscar estratégias para fortalecer sua autoestima e confiança, você pode construir relações mais saudáveis e equilibradas. O teste de dependência emocional é um bom ponto de partida para a autoavaliação, ajudando a identificar áreas que podem precisar de atenção.

Lembre-se de que estar em um relacionamento deve trazer alegria e crescimento, não dependência ou ansiedade. Se você deseja construir um relacionamento mais saudável, comece entendendo melhor o seu nível de dependência emocional. Fonte:

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

O QUE É DEPRESSÃO: ENTENDA

 DEPRESSÃO: O QUE É, QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE DEPRESSÃO E OS TRATAMENTOS

Entre os diversos temas relacionados à saúde mental, a depressão é um dos mais conhecidos. No entanto, embora a maior parte das pessoas tenha certa noção do que é o transtorno depressivo, ainda é comum confundi-lo com a tristeza. “A tristeza é uma emoção passageira, que costuma desaparecer quando cuidamos do que a causa. Por outro lado, na depressão, os sintomas não desaparecem com o tempo”, explica a psicóloga Ana Carolina D’Agostini.

Sinais e sintomas de depressão:

Quem convive com a depressão costuma relatar perda de prazer em atividades antes agradáveis, muitas vezes acompanhada de cansaço ou fadiga.

Segundo Ana Carolina ”para caracterizar o quadro depressivo, os sintomas precisam apresentar intensidade, duração de mais de duas semanas, além de prejuízos significativos para a vida da pessoa.”

Outros sinais comuns incluem:

- Tristeza persistente;

- Perda de interesse em atividades prazerosas;

- Mudanças no apetite (perda ou ganho de peso);

- Alterações no sono;

- Sensação de fadiga e de falta de energia;

- Dificuldade de concentração;

- Agitação ou lentidão nos movimentos;

- Sentimento de culpa;

-  Desesperança;

- Sensação de inutilidade;

- Pensamento sobre morte.

Frequência da Depressão:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, o que representa cerca de 4% da população global.

Na infância, o transtorno é menos comum, atingindo apenas 1% a 2% das crianças. Ainda assim, provoca sofrimento intenso e, sem tratamento, tende a se agravar ao longo do tempo.

Já na adolescência, o cenário muda. A prevalência aumenta para 4% a 8% dos jovens, sendo quase o dobro entre meninas.

Causas e fatores de risco: 

A depressão é uma condição multifatorial. Em outras palavras, ela resulta da interação entre aspectos genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais. Em geral, os fatores de risco são cumulativos. Desta forma, quanto mais fatores estiverem presentes, maior será a probabilidade de desenvolvimento do transtorno.

Fatores genéticos: a predisposição pode ser herdada. Assim, pessoas com histórico familiar (pais, avós, irmãos) de depressão, apresentam risco aumentado. 

Fatores ambientais: incluem experiências e estímulos externos, como traumas, estresse crônico, racismo, bullying, uso ecessivo de redes sociais e consumo de drogas. Além disso, o contexto familiar, o estilo de educação e a rede de apoio — formada por família, amigos e escola — exercem forte influência. Vale destacar que, quanto menor a criança, maior tende a ser o impacto do ambiente.

Consequências da depressão:

A depressão pode, se instalar de forma gradual, muitas vezes ainda na juventude. Por isso, quanto mais cedo a pessoa buscar ajuda e iniciar o tratamento, maiores serão as chances de recuperação. Caso contrário, aumenta a probabilidade de o quadro se tornar crônico, alternando períodos de melhora e piora dos sintomas.

Quando não tratada, a depressão pode resultar em baixo desempenho escolar ou profissional, problemas de saúde física, dificuldades nas relações familiares e sociais, além de queda na autoestima.

Outro ponto importante é que, em muitos casos, outros transtornos — como o TDAH — surgem em conjunto com a depressão, o que dificulta o diagnóstico. Além disso, trata-se de um dos transtornos mentais mais associados ao risco de comportamento autolesivo  e suicídio.

Tratamento da depressão:

O tratamento da depressão é amplo, contínuo e individualizado. Seu objetivo é não só aliviar os sintomas e restaurar a funcionalidade, como também reduzir o risco de recaídas.

Normalmente ele inclui desde medidas básicas — como adoção de uma rotina saudável, realização de atividades prazerosas e fortalecimento da rede de suporte até intervenções específicas, como a psicoterapia. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

Psicoeducação: assim como em qualquer diagnóstico, é essencial orientar o paciente e sua família sobre a condição e o tratamento. Desse modo, é possível esclarecer dúvidas, reduzir inseguranças e, sobretudo, lidar melhor com as angústias que surgem ao longo do processo.

Mudança de hábitos: exercícios físicos, sono regular, dieta balanceada, organização de rotinas e prevenção ao uso de drogas são fatores protetivos que exercem papel importante no tratamento.

Psicoterapia e medicação: em quadros leves e moderados, a psicoterapia pode ser utilizada de forma isolada. Por outro lado, em alguns casos moderados e nos quadros graves, costuma-se associar psicoterapia e medicamentos. Estudos apontam maior eficácia em técnicas como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Terapia Interpessoal (TIP). Além disso, terapias familiares e de abordagem psicodinâmica também podem contribuir, especialmente quando integradas a um plano de tratamento contínuo e personalizado. Fonte:

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

"O ADEUS AO TEN. PEDRO SOARES GOMES":TK

SOB APLAUSOS, HOMENAGEM E HONRARIA REALIZADA PELO COMANDO DO 7º BPM, TENENTE PEDRO SOARES GOMES/IN MEMORIAM, É SEPULTADO EM TARAUACÁ

Tenente Pedro Soares Gomes - IN MEMORIAM/

Familiares, amigos e colegas de farda do Tenente Pedro Soares Gomes  reuniram-se no Cemitério São João Batista em Tarauacá, para se despedir do Tenente da Polícia Militar de Tarauacá/Ac, na manhã desta quinta - feira (30/10).

O cortejo saiu da sede da Associação da PM de Tarauacá, às 11h00min, percorrendo as ruas com uma multidão acompanhando e sendo homenageado pelos carros da PM com sirenes ligadas. Durante o velório, aconteceu uma celebração com orações religiosas. Muitos amigos de Pedro estavam emocionados e não seguraram as lágrimas. Pedro, sempre foi muito querido pela população tarauacaense.

Durante o cortejo, PMs carregaram o caixão de Pedro, enquanto sirenes das viaturas foram ligadas e outros colegas de farda bateram continência em homenagem ao tenente. Uma marcha fúnebre foi tocada ao chegar ao cemitério São João Batista em Tarauacá. 

O comandante do 7º BPM/CPI Railson do Amaral Melo e muitos outros companheiros de farda, também estiveram presente na cerimônia para prestar homenagens ao Tenente Pedro Soares Gomes. “Pedro, dedicou mais de três décadas de trabalho à Polícia Militar de Tarauacá. Sempre enaltecendo e honrando sua função que foi exercida com muita dedicação, afinco e coragem. Um dia de luto para a nossa Polícia Militar. Deixamos nossos pêsames e solidariedade aos familiares e amigos de Pedro”, disse o Comandante Railson.

Seguiremos em frente, transformando essa tristeza em honra ao Pedro. Que Deus o tenha iluminado sempre! O Pedro será, para sempre, parte da Polícia Militar de Tarauacá. Pedro, prestou um relevante serviço para Tarauacá e seu povo”, disse um de seus amigos presentes.







Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

terça-feira, 28 de outubro de 2025

PROJETO:E.U.A:CANCELA TARIFAS DO BRASIL:

 SENADO AMERICANO APROVA PROJETO PARA CANCELAR TARIFAS CONTRA BRASIL. RESOLUÇÃO PARA CANCELAR TARIFAS ADICIONAIS DE 40% FOI APROVADA POR 52 DOS SENADORES AMERICANOS; AGORA, MEDIDA VAI À CÂMARA DOS DEPUTADOS

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/mariana-janjacomo/internacional/senado-americano-aprova-projeto-para-cancelar-tarifas-contra-brasil/

A resolução para barrar as tarifas adicionais de 40% sobre importações brasileiras foi aprovada no Senado americano na noite desta terça-feira (28).

Agora, o projeto segue para votação na Câmara dos Deputados, onde também precisa ser aprovado antes de ser encaminhado para a sanção presidencial. Uma medida aprovada pelos deputados americanos para impedir contestações às tarifas de Trump, porém, pode impossibilitar o voto na casa.

Entre os 52 senadores que votaram a favor do projeto, cinco são republicanos. Outros 48 senadores votaram contra.

Em discurso antes da votação, o senador Tim Kaine, da Virgínia, um dos autores do projeto, citou o aumento nos preços para os americanos, principalmente do café, como motivo de preocupação e argumento para que o texto fosse aprovado.

O objetivo é cancelar as tarifas adicionais de 40% impostas com base na Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (International Emergency Economic Powers Act - IEEPA).

Os autores do texto contestam a justificativa usada pelo presidente americano, Donald Trump, para impor as taxas; eles alegam que não há situação de emergência econômica com o Brasil, já que a balança comercial é superavitária para os EUA. A justificatia, portanto, seria inválida.

Cinco senadores apoiam a resolução, incluindo o líder da minoria democrata, Chuck Schumer, de Nova York, e um republicano, Rand Paul, do Kentucky.

Os outros três nomes envolvidos são a senadora Jeanne Shaheen, de New Hampshire, e os senadores Tim Kaine, de Virginia, e Ron Wyden, do Oregon.

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

NOTÍCIAS ALDIR BLANC: TARAUACÁ TÁ OFF

 AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE A LEI ALDIR BLANC: TARAUACÁ CORRE RISCO DE FICAR  SEM O RECURSO, SE AS DILIGÊNCIAS REFERENTES AO PAR, NÃO FOREM RESOLVIDAS JUNTO AO MINC

Comunicação Minc

As últimas notícias sobre a Lei Aldir Blanc incluem o início do pagamento do segundo ciclo do programa, a aprovação de um projeto de Lei que altera o mecanismo de repasses federais e a prorrogação do prazo para envio do Plano de Aplicação de Recursos (PAR) pelos municípios, inclusive Tarauacá. Os pagamentos para estados e o Distrito Federal começaram em outubro, enquanto os repasses para os municípios estão previstos para novembro de 2025

Tarauacá: Receberá, se todos os trâmites forem cumpridos, R$ 1.260.828,00.

Pagamentos e repasses:

Início do segundo ciclo: O Ministério da Cultura (MinC) iniciou o pagamento do segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Cronograma de pagamentos: Estados e Distrito Federal: A partir de 6 de outubro de 2025.

Municípios: A partir de 24 de novembro de 2025.

Condições para receber: Estados e municípios precisaram submeter seus Planos de Aplicação de Recursos (PAR) na plataforma CultBR para garantir o recebimento dos valores. 

Mudanças na lei

Projeto de lei: A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que modifica a Lei Aldir Blanc, aguardando análise do Senado.

Alterações: A proposta visa ajustar as transferências federais aos mecanismos de controle de gastos públicos.

Novos critérios: Somente entes que aplicaram recursos próprios em cultura no ano anterior e que usaram efetivamente o dinheiro de projetos culturais receberão as transferências. 

Plano de Aplicação dos Recursos (PAR)

Importância: O PAR é o documento que detalha como os recursos serão aplicados e é necessário para que os municípios recebam os valores. 

Cultura Viva: 

O segundo ciclo da Aldir Blanc prevê um investimento de R$ 415 milhões para o Programa Cultura Viva, incluindo premiações para Pontos e Pontões de Cultura. 

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

SAÚDE MENTAL: "VAMPIROS DE ENERGIA":

 OS “VAMPIROS DE ENERGIA” PODEM AFETAR SUA SAÚDE MENTAL

ESPECIALISTA EXPLICA COMO PESSOAS TÓXICAS SUGAM SUA ENERGIA, AFETANDO O SEU ESTADO EMOCIONAL

https://www.uninassau.edu.br/noticias/os-vampiros-de-energia-podem-afetar-sua-saude-mental

As suas companhias podem mudar o seu estado emocional. Chegar em um determinado ambiente e rapidamente se sentir cansado, ansioso ou até irritado, sem motivo aparente. Isso pode ocorrer quando algumas pessoas se aproximam, mas não querem o seu bem ou deposita em você as inseguranças dela. Os ‘vampiros de energia’ são indivíduos que, intencionalmente ou não, sugam sua energia. Eles podem estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa, como cônjuge, melhor amigo, colega de trabalho ou vizinho.

Muitas vezes, os "vampiros de energia" são considerados pessoas tóxicas, pois parecem absorver parte da disposição emocional de alguém, como no ambiente de trabalho. Essas pessoas costumam negar sua responsabilidade por algo que fizeram e se livrar da culpa colocando-a na "vítima".

Segundo a professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, Renata Ramos, há pessoas que afetam de forma proposital, quando tem uma questão de caráter e/ou escolha. “Existem também aqueles 'vampiros' que funcionam de modo a sugar a energia do outro sem uma intenção consciente, mas inconsciente. Neste caso, não deixa de ter um propósito. A questão é que o 'vampiro' pode não saber que afeta o outro de tal maneira”, relata.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podemos citar: cansaço mental, sintomas de ansiedade, insônia, dificuldade de se colocar para o outro, baixa autoestima, inseguranças diversas e impacto nas atividades de vida diária. O indivíduo que convive e se afeta com um suposto 'predador de energia', precisa identificar e tratar os sinais, visto que pode expandir os indícios para outras atividades, relações e espaços.

Ainda que a pessoa afetada não sofra de ansiedade, tais como: taquicardia, suar 'frio', dor de cabeça, ânsia de vomitar, sensação de que algo ruim vai acontecer, entre outros. Estes sintomas podem surgir tanto na presença do 'vampiro' como também momentos antes de o encontrar ou, ainda, quando o sujeito ouve ou vê algo que remete ao outro. O ideal é se distanciar desse ‘predador’, se não for possível, também existe a necessidade de fazer um acompanhamento psicoterapêutico para entender como um indivíduo consegue afetar alguém neste nível e encontrar um caminho possível para lidar com ele”, explica Renata.

A maneira mais significativa e sólida de superar isso é investindo em si mesmo, combatendo as inseguranças e aquilo que possibilita a vulnerabilidade diante de alguém. Sendo assim, o indicado é se afastar dessa pessoa, caso tenha a possibilidade, ou interagir o mínimo possível, além de buscar um acompanhamento com psicólogo. (Rosivaldo Vitorino)

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos

TRANSTORNOS NARCISISTAS: O QUE É?

 NARCISISMO: O QUE É? CONHEÇA OS 8 COMPORTAMENTOS DE PESSOAS NARCISISTAS

Narcisismo: Muito se fala sobre pessoas narcisistas, mas você realmente sabe o que é o narcisismo e como essa característica transparece nos comportamentos de pessoas narcisistas?

Você pode pensar que postar muitas fotos nas redes sociais, gabar-se constantemente sobre seus grandes feitos, ansiar por uma vida com maior status social e ser seletivo em relação aos lugares frequentados são comportamentos de pessoas narcisistas.

Essas concepções, contudo, foram difundidas pela mídia e pelas conversas casuais, que confundem egocentrismo, amor-próprio e autoconfiança com narcisismo.

Cada um desses conceitos possuem características próprias e são bem distintos uns dos outros.

Segundo a psicanálise, todos nós possuímos o traço narcisista. Ele é fundamental para a consolidação do amor-próprio e da autoestima. Afinal, se não gostarmos de nós mesmos, como podemos fazer boas escolhas para as nossas vidas e nos defender de injustiças?

O excesso de narcisismo, assim como qualquer outro excesso em nossa vida, é prejudicial e está associado a uma condição de saúde mental. Elas cultuam a crença de que são melhores do que as outras pessoas, portanto, merecedoras de atenção e sucesso.

Elas se rodeiam de indivíduos que consideram importantes, como quem possui um cargo alto em uma empresa, empresários e socialites, e menosprezam quem consideram ser menos importante.

Dessa maneira, pesam a atmosfera do ambiente de trabalho ou familiar na busca eterna para se sentirem “por cima” dos outros. Por conta dessas características, as pessoas narcisistas costumam ser difíceis de lidar e podem até afetar a saúde mental dos indivíduos com quem convivem.

O narcisismo exacerbado é uma característica do Transtorno de Personalidade Narcisista, segundo o DSM-V.

Essa condição é marcada pela dificuldade de regular a autoestima. Sendo assim, pessoas com esse diagnóstico precisam da validação alheia para se sentirem apreciadas. Elas associam a sua autoimagem à admiração de terceiros, por isso, podem tomar atitudes questionáveis para chamar atenção.

Esse transtorno de personalidade costuma existir em concomitância com outras condições, como a depressão, ansiedade e outros transtornos de personalidade. É igualmente comum que pessoas narcisistas desenvolvam dependência química em algum momento de suas vidas.

Ainda não se sabe ao certo qual é a causa exata desse transtorno de personalidade. Diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento nascisista, como componentes hereditários e experiências traumáticas nos primeiros anos de vida.

A terapia é o principal tratamento para a condição. As abordagens Terapia Cognitivo Comportamental  (TCC) e psicodinâmica costumam ser as mais eficazes.

Entretanto, as pessoas narcisistas não costumam buscar atendimento psicológico por acreditarem não haver nada de errado com elas.

Elas não conseguem compreender o porquê de outros indivíduos reagirem mal aos seus comportamentos.

Quais são os comportamentos de pessoas narcisistas?

Os comportamentos narcisistas são variados e normalmente são difíceis de lidar. Quem convive com pessoas com transtorno de personalidade narcisista percebe essas atitudes, mas podem não saber o que dizer ou como reagir.

Em seguida, veja alguns dos principais comportamentos de pessoas narcisistas.

1. Mania de grandeza

A mania de grandeza se manifesta de múltiplas formas, como gabar-se de posses e sucessos, tratar os outros com rispidez, ordenar os outros constantemente, não dividir créditos de projetos coletivos, tomar decisões visando somente o próprio bem estar e destratar quem não lhe bajula.

No ambiente de trabalho, chefescom mania de grandeza podem exigir muito de profissionais, tratá-los com rudez quando não correspondem às suas expectativas e colocá-los em situações difíceis para que eles se sintam bem consigo mesmos.

2. Necessidade de chamar atenção

Pessoas narcisistas precisam se colocar sempre no centro das atenções.

Elas comentam com frequência sobre as suas conquistas profissionais, experiências memoráveis e qualidades, bem como o que compraram recentemente e seus respectivos valores.

Durante essas conversas, elas demonstram pouco interesse na vida dos outros, a menos que seja alguém importante e que possa ajudá-las de alguma forma.

Basicamente, tentam mostrar o quanto são interessantes, inteligentes e bem-sucedidas.

3. Falta de empatia

A dificuldade para ter empatia  é uma das principais características do transtorno de personalidade narcisista.

Por não conseguirem se colocar no lugar do outro, pessoas narcisistas não conseguem entender as críticas feitas ao seu comportamento ou determinadas atitudes ou palavras ditas.

Assim, elas magoam os outros sem perceber, tendo dificuldade para formar relacionamentos duradouros.  

4. Insegurança

O comportamento que esbanja imponência é normalmente uma fachada para a insegurança.

Quando a pessoa narcisista não recebe a atenção necessária para se sentir valorizada ou saber se está no caminho certo, ela fica insegura.

Assim, precisa fazer alguma coisa para ganhar a admiração dos outros, e as suas atitudes podem parecer forçadas ou estranhas.

Por exemplo, ela pode se convidar para eventos onde acredita que estará entre pessoas de status social elevado.

5. Manipulação

Pessoas narcisistas manipulam quem está ao seu redor para que as situações saem conforme o planejado por elas.

Os seus esforços, no entanto, nem sempre dão certo.

A manipulação tende a ser mais efetiva quando os outros aceitam a posição de inferioridade e, assim, a pessoa narcisista se aproveita da vulnerabilidade alheia.

Entre as táticas usadas para manipular os outros estão: fazer o outro se sentir especial para que ele abaixe a guarda e depois bombardeá-lo de questionamentos sobre o seu potencial; chantagem emocional para incitar culpa; duvidar da capacidade do outro, levando-a a duvidar de si mesmo; e ser passivo-agressivo, demonstrando afeição e depois hostilidade.

6. Se fazer de vítima

É igualmente comum as pessoas narcisistas se fazerem de vítima para conseguirem o que desejam, ou quando fazem algo errado e recebem críticas por isso.

Elas podem fazer teatros emocionais, como forçar o choro, exibir uma postura de derrota para despertar simpatia e reclamar constantemente de como estão sofrendo e de como a vida é injustiça.

Quem desconhece os comportamentos narcisistas, acaba ficando com pena e se oferece para ajudar ou para escutar o lado da pessoa narcisista.

Como ela discorre sobre os acontecimentos como se os outros estivessem errados e não ela, o indivíduo acredita nela e lhe concede a validação necessária.

7. Culpar os outros pelo problema

A pessoa narcisista acredita ser incapaz de cometer erros, então os outros são sempre os errados.

Mesmo quando outras pessoas apontam a sua responsabilidade nos problemas, ela ignora e encontra um jeito de culpar o outro.

Isso pode levá-la a confrontar os indivíduos que apontou como culpados da situação e difamá-los para que a sua narrativa se sobressaia. 

Quando ela se arrepende de ter tomado uma decisão, a pessoa narcisista também joga a responsabilidade da sua infelicidade no outro.

Algumas justificativas utilizadas são que eles mentiram para ela, a fizeram elevar as suas expectativas e tiveram comportamentos desagradáveis, os quais a incentivaram a voltar atrás no que decidiu.

O que ela tem dificuldade de compreender é que algumas decisões simplesmente não podem ser descartadas com facilidade, como, por exemplo, o compromisso com uma causa social ou a adoção de uma criança.

8. Sensibilidade às críticas

Embora a pessoa narcisista pareça ter confiança e autoestima elevada, ela pode estar sempre à espera de repreensões.

Não suporta críticas, mas, por temer recebê-las, passa muito tempo pensando na possível reprovação que receberá de terceiros.

Deste modo, responde mal a comentários inócuos.

Na frente dos críticos, ela explode de raiva ou entra na defensiva, atacando quem a criticou como se tivesse ouvido uma ofensa.

Já no particular, remói as críticas, duvida de si mesma e pensa no que pode fazer para ser validada.

Familiares e cônjuges de narcisistas aprendem rapidamente a não repreender as pessoas narcisistas por comportamentos inadequados para evitarem serem feridos.

Como reagir aos comportamentos narcisistas?

Ao identificar alguns dos comportamentos narcisistas vistos acima em alguém com quem você precisa conviver com frequência, você pode tomar as seguintes atitudes:

Não leve comentários desagradáveis para o pessoal. A pessoa narcisista é assim com todo mundo, então não se sinta menosprezado ou inferior;

Responda com firmeza à pessoa narcisista, mas evitando hostilidade. Não levante a voz e não faça xingamentos. Simplesmente seja assertivo, mostrando que as suas necessidades também precisam ser respeitadas;

Não tenha medo de dizer quando a pessoa narcisista está errada;

Se a pessoa narcisista colocou uma dúvida na sua cabeça, busque informação para encontrar a resposta certa e confronte-a com as suas descobertas;

Ignore atitudes que buscam chamar atenção; e

Evite confrontamentos. A pessoa narcisista raramente admite estar errada e pode tomar atitudes inesperadas para mostrar que você é o vilão da história. Poupe-se desse estresse e viva a sua vida. Fonte: 

Por: Copyright© 2025 @Flávio Santos